Guia de Estudos UNESCO VSIP 2017 OFICIAL .pdf



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COLÉGIO FRANCISCANO PIO XII

GRÊMIO LIVRE ESTUDANTIL SANTOS DUMONT

V SIMULAÇÃO

PIO XII
2017

GUIA DE ESTUDOS – UNESCO

1

Conteúdo
Carta de Apresentação ................................................................................................. 3
Histórico do Comitê....................................................................................................... 4
Introdução..................................................................................................................... 5
Definições técnicas básicas .......................................................................................... 7
Internacionalização e Partilha ...................................................................................... 8
Preservação ................................................................................................................. 9
Panorama dos Países................................................................................................ 11
Proposta de Discussão ............................................................................................... 17
Documento de Posição Oficial (DPO) ......................................................................... 18
Bibliografia .................................................................................................................. 19

2

Carta de Apresentação
Marcos L. Martins Junior tem 17 anos e nasceu no interior de Minas Gerais,
porém mudou-se para São Paulo ainda pequeno. Foi imprensa na II Simulação
Interna Pio XII, sendo esta sua primeira experiência em simulações. A V SiP marcará
a 10ª e ultima simulação deste futuro geógrafo, que também está terminando de
cursar o Ensino Médio.

Carolina Sosa Benavente tem 16 anos e está cursando o Segundo ano do
Ensino Médio. Nasceu na cidade de Buenos Aires, Argentina, mas mudou-se para a
cidade de São Paulo com apenas sete meses de vida. Teve sua primeira experiência
com simulações durante a terceira edição da Simulação Pio XII (III SiP), em 2015,
onde representou a delegação da Nigéria juntamente com sua amiga, Mariana Martins
(mesa direto do CSNU desta edição). A V SiP marcará a sua 6ª simulação de muitas
que ainda estão por vir.

3

Histórico do Comitê
Na cidade de Londres, do dia 1 ao 16 de novembro de 1945, a
Conferência das Nações Unidas colocou em pauta a criação de uma nova
organização educacional e cultural.
Durante tal congresso, 44 delegações trouxeram para uma discussão os
mais diversos assuntos relacionados a esses temas, visando estabelecer um
novo conceito de cultura da paz por meio da solidariedade intelectual e moral da
humanidade e, assim, evitar uma possível nova guerra mundial.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), assinada, no último encontro das nações, por trinta e sete
países, entrou em vigor somente no dia 4 de novembro de 1946 e foi ratificada
imediatamente por vinte países, sendo extremamente influente até os dias atuais.
As Assembleias Gerais da UNESCO acontecem anualmente; as

reuniões

consistem em analisar as políticas de financiamento da Organização e discutir sobre
seu papel nos projetos que cria, bem como intervir em questões emergenciais,
mantendo sempre o caráter recomendatório.
A UNESCO é uma das maiores e mais importantes instituições do mundo,
responsável por, cada vez mais, nivelar e diminuir as diferenças sociais e melhorar a
convivência das pessoas ao redor do planeta.

4

Introdução
Introdução Geográfica

A Amazônia é definida como a floresta mais biodiversa em todo o
planeta. É a segunda maior em extensão (ficando atrás da Taiga Siberiana),
porém é a maior floresta tropical. Assim, apresenta o maior potencial de
estudos, uso e exploração, o que ocasiona em diversos fatores ambientais,
econômicos e sociais. Sua maior parte encontra-se em solos brasileiros
(aproximadamente 60%), mas também é abrangida por outros países da
América do Sul como o Perú, Colombia, Venezuela e Equador.

Introdução Histórica

O Projeto RADAM (Radar na Amazônia), criado em 1970, durante a
Ditadura Militar Brasileira e concomitante à Guerra Fria, otimizou e introduziu a
coleta de informações e dados acerca de recursos hídricos, de solos, vegetação,
localização e etc., além da cartografia da região. Tal projeto representou o início do
desenvolvimento tecnológico e da maior exploração com fins comerciais na
Floresta Amazônica.
Em 2017, durante o Governo Temer, ascenderam-se as discussões
sobre a maior influência internacional na Floresta Amazônica - principalmente
em sua parte brasileira -. O decreto, que anunciava a abertura de parte da
região, gerou polêmicas, tangendo pontos como a preservação e a exploração
exagerada. Apesar de revogado, a discussão tomou âmbito global graças à
ameaça à biodiversidade da Floresta.

5

Introdução ao Tema

Dessa maneira, a Organização das Nações Unidas para Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) convoca tal reunião, com indispensável presença de
todos os países possuidores da Floresta Amazônica, para que sejam debatidas as
seguintes questões: a preservação da Floresta; a exploração em seus territórios; a
influência econômica da Floresta na América do Sul e o interesse internacional
associado a uma possível partilha.

6

Definições técnicas básicas
A importância da preservação da Amazônia é um dos questionamentos mais
decorrentes atualmente, onde tal se tornou perceptível quando, por exemplo, a
extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (RENCA), que pretendia
estabelecer as áreas de mineração, desencadeou uma histeria nacional e
internacional sem precedentes.
Além disso, a Floresta Amazônica é extremamente influente quando se trata
de questões geológicas e biológicas, podendo alterar regimes de chuva em toda
América do sul e contribuir para a estabilização do clima global. Além de ser a
floresta com a maior biodiversidade de todo o mundo.
Contudo, devido à falta de fiscalização e investimento nesse setor por parte
do governo, pode chegar a desencadear, segundo o Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (IMAZON), os mais diversos problemas, tais como a
extinção de espécies da fauna e da flora, desequilíbrio no ecossistema, graves
problemas com poluição – tanto dos solos quanto da atmosfera – e erosão do solo,
que passa a ficar desprotegido devido ao desmatamento.

7

Internacionalização e Partilha
O conceito de Internacionalização pode ser aplicado nas mais diversas áreas,
principalmente no que diz respeito a questões de trocas econômicas, políticas e
culturais entre nações que, consequentemente, tendem a desencadear resultados
pacíficos ou conflituosos, tanto de complementaridade quanto de concorrência.
Enquanto que o conceito de partilha é, geralmente, utilizado para referir-se a questões
econômicas, onde se busca doar, pagar ou oferecer algo a alguém.
A Floresta Amazônica, por ser um dos biomas mais abundantes em recursos
naturais, funciona como um grande reator para o equilíbrio da estabilidade ambiental do
planeta, onde seus vegetais sua flora é responsável por liberar, aproximadamente, sete
trilhões de toneladas de água para a atmosfera. Além disso, a Amazônia possui
essencial importância quando se diz respeito à economia mundial, já que a mesma
possui uma vasta diversidade de recursos (sejam estes hídricos, vegetais, minerais ou
animais) e enorme potencial para os setores da agropecuária, da hidrelétrica, da pesca e
da navegação.
Contudo, ao decorrer dos últimos anos, o desmatamento e as queimadas na
região vem fazendo com que a emissão de gás carbono na atmosfera, por ano, chegue
a aproximadamente 200 milhões de toneladas.

8

Preservação
Questão Ambiental

Os impactos ambientais são definidos como o desequilíbrio nas interações
entre o homem e a natureza. Assim, com a incessante busca por lucro e
exploração, o bioma da Amazônia tem sofrido grandes perdas ao longo dos anos.
A região nomeada “Amazônia Legal”, no Brasil, é marcada como a área livre
para a extração mineral, vegetal e animal. Já na Venezuela, o interesse
internacional nos chamados “bosques sempre-verdes” têm levantado inúmeras
discussões. A região peruana da floresta concentra alta biodiversidade e baixa
povoação, assim como sua região colombiana.
Além da diversidade de exploração em terras pertencentes à floresta,
inúmeros países da Europa e os Estados Unidos têm aumentado seu poder de
influência na região, com pesquisas, exploração, mineração e até mesmo
treinamento militar.
Graças à incessante exploração em diversos setores, inúmeros projetos
de preservação foram iniciados na região. Além do foco em manter a floresta
original, existem movimento de reflorestação e protecionismo, muitas vezes
aliados a grupos nativos que vivem na região.

9

Questão Econômica

Graças à sua extrema biodiversidade e potencial econômico, a Amazônia é,
inegavelmente, um centro de atração à exploração. Além dos países que a
possuem, inúmeras superpotências mundiais almejam influência e disfrutam das
riquezas ali presentes.
De acordo com a WWF Brasil, as principais atividades econômicas
exercidas na floresta são a extração de madeira, mineração e a conversão da
floresta em pastagem para a pecuária e agricultura. Assim, afirma-se que
aproximadamente 62% das terras privadas da floresta estão em estado de
desmatamento, o que explicita a grande perda socioambiental.
Outro fator que merece destaque é o potencial energético da floresta, onde
foca-se na construção de hidrelétricas. Por conta de seu relevo e da abundancia de
águas, cresce cada vez mais a intenção e a construção de redes de transformação
de energia, como é o caso da Usina de Belo Monte – geradora de inúmeras
polêmicas -.

10

Panorama dos Países
Alemanha:
A Alemanha é hoje considerada o berço da ecologia e o país campeão em separação de
lixo. De acordo com o livro Ecology, Economy and State Formation in Early Modern
Germany, de Paul Warde, acredita-se que o habito ecológico alemão vem desde os
primórdios devido a sua mitologia e relação com a natureza. Em 2011, a República
Federal da Alemanha detinha 31,78% do seu território em florestas, estando no ranking
mundial de área florestada, contam com 1,3 milhão de hectares verdes espalhados por
todo o país. A Alemanha é uma das maiores contribuintes do Fundo da Amazônia, mas,
após o aumento das taxas de desmatamento e perda da floresta tropical, está ameaçando
reduzir seu repasse, segundo o diretor de Política Climática do Ministério do Meio
Ambiente Alemão, Karsten Sach.
Angola:
A Angola lidera a lista de países com mais mortes por causas ambientais, sendo as
principais causas as más condições de suas águas e do ar. Apenas ao final da década de
1990, as primeiras leis de cunho ambiental foram aprovadas no país, fazendo deste um
país muito atrasado quanto as questões ambientais.
Austrália:
A Austrália é notoriamente atrasada na questão da sustentabilidade quando comparada a
outros países. As decisões governamentais do país geralmente vão a contramão em
relação às políticas internacionais. Recentemente, o país revogou a taxa de emissão de
carbono permitida, pois esta “impactava a indústria”. Em 2011, membros do parlamento
australiano, visitaram a sede da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em Manaus.

África do Sul:
A África do Sul leva as questões ambientais muito a sério, participando de diversos
tratados internacionais acerca destas, como o Tratado da Antártida. Em 2011, militantes
do Greenpeace protestaram na cidade de Durban, então palco da Conferência do Clima
da ONU, contra o desmatamento da Amazônia. O país sul-africano e o Brasil concordam
em vários assuntos quando se trata de meio ambiente e estarão juntos em Nova Iorque
para lutar a favor da criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, no final de 2017.
Amigos da Terra:
A ONG Amigos da Terra - Amazônia Brasileira atua em território brasileiro desde 1989,
promovendo o uso sustentável de produtos florestais, na prevenção do fogo, no
atendimento a comunidades isoladas e na formulação e acompanhamento de políticas
públicas. Atua nas políticas públicas, nos mercados, nas comunidades locais e no mundo
da informação, por meio de atividades inovadoras, com foco prioritário, mas não exclusivo,
na região amazônica.
Bolívia:
Juntamente com seu vizinho Paraguai, a Bolívia é um dos dois únicos países das
Américas que não possuem saída para o mar. A porção leste do país é constituída por
terras baixas e coberto pela Floresta Amazônica. A Bolívia ganhou atenção mundial com
sua "Lei dos Direitos da Mãe Terra", uma lei única que atribui à natureza os mesmos
direitos dados aos seres humanos. Entretanto, a pressão pela exploração dos recursos
naturais é especialmente forte no país, que é economicamente dependente dessas
11

exportações. De acordo com o índice Country Canopy, que observa os países que mais
desmatam, a Bolívia é o país com pior pontuação: a cada 16 árvores cortadas, apenas
uma é replantada.
Brasil:
De acordo com dados do Banco Mundial de 2015, o Brasil se encontra na segunda
posição no que diz respeito aos países com maior área florestal do mundo, além de ser
considerado o segundo maior a ter um enorme percentual, 61%, de seu território coberto
por florestas. Contudo, é impossível negar que o desmatamento é um dos maiores
problemas ambientais enfrentados atualmente no país, o que se deve em sua maioria à
industrialização e aos interesses econômicos de diversas nações, o que se intensifica
devido à grande biodiversidade da fauna e da flora encontradas no Brasil, despertando
ainda mais o interesse por parte das grandes potências mundiais. Atualmente, a legislação
ambiental brasileira é uma das mais completas e avançadas do mundo, possuindo leis que
condenam crimes relacionados ao meio ambiente e protegem qualquer tipo de bioma
encontrado em território nacional, tornando-se, assim, um exemplo para diversos outros
Estados.
Canadá:
O Canadá é um país “comprometido com a proteção da saúde e diversidade das
espécies”, segundo o governo do mesmo. O país é um importante explorador de recursos
minerais no Brasil e vem ampliando este interesse desde o início de 2017 - hoje,
aproximadamente 30 empresas canadenses já exploram minérios em território brasileiro.
No mesmo ano, mineradoras canadenses souberam da extinção de reserva na Amazônia
5 meses antes do anúncio oficial – foi anunciado aos empresários do país que a área de
preservação amazônica seria extinta, e que sua exploração seria leiloada entre empresas
privadas.
China:
A República Popular da China se encontra em duas das regiões mais importantes do
mundo - biologicamente falando, a Paleártica e a Indomalaia, pois apresentam faunas e
floras extremamente diversificadas. Contudo, durante as últimas décadas, a China vem
sofrendo com graves problemas ambientais, devido à alta deterioração e poluição de seu
território, ao rápido processo de industrialização, à degradação dos recursos naturais e à
problemas como a erosão do solo e a desertificação contínua do território. Mesmo que
haja algumas leis ambientais, como a Lei de Proteção Ambiental de 1979, já implantadas
no governo chinês, estatísticas apontam que tais problemas tendem a se agravar no
decorrer dos anos.
Colômbia:
A Amazônia Colombiana é a mais porção mais natural e intocada desse bioma, já que
cobre 42% do território da Colômbia e é a região menos populosa do país. Em algumas
regiões, há uma pequena ocupação, que são as denominadas sub-regiões, que possuem
grande importância, além dos parques nacionais naturais, igualmente relevantes. O
Parque Nacional Natural Serra de Chiribiquete é o maior dos parques, que sofreu um
aumento proposital em sua extensão, autorizado pelo Ministério do Ambiente da
Colômbia, o que o fez ocupar aproximadamente um quinto (1/5) da Amazônia do país.
Esse aumento ocorreu para que as áreas afetadas pelo desmatamento pudessem ser
protegidas, uma vez que os números do desmatamento amazônico no país preocupam
ambientalistas locais, e para melhorar as condições de vida dos moradores da região e do
sistema de produção do local. O Parque também auxilia na manutenção de uma área
agroflorestal mais sustentável, desempenhando, dessa forma, um papel de extrema
importância no âmbito ambiental do país.
Coreia do Sul:
12

Com a cidade mais sustentável do mundo, a República da Coreia planejou e criou uma
cidade que emite um terço dos gases que agravam o efeito estufa em comparação a
qualquer outra cidade de mesmo tamanho. De acordo com o Banco Mundial, a Coreia do
Sul, até 2013, tinha 63,6% da área do seu pais em florestas, estando em 22º lugar no
ranking. Já no quesito CO2, o país, até 2010, se encontrava em 42º lugar no ranking de
países que mais emitem o gás. Em junho de 2017, a Coreia do Sul e o Brasil, mais
especificamente com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC),
assinaram acordos na área de biotecnologia, sendo que a possui a República Coreana
dispõe da tecnologia e do dinheiro necessários e o Brasil possui os materiais para a
pesquisa.
Egito:
O Egito é um país africano, localizado em uma região predominantemente desértica. Tem
como seus principais problemas ambientais a poluição do ar em grandes centros
urbanos (Cairo, por exemplo), poluição da água e a desertificação de seus solos. O país
está envolvido em diversos conflitos armados causados em função de recursos hídricos,
como os que envolvem o Rio Nilo.
Equador:
O Equador é um dos menores países da América do Sul e não faz fronteira com o Brasil.
A Leste dos Andes, cerca de 1/4 do território está integrado na bacia amazônica. Em uma
de suas quatro zonas, O Oriente, ao leste do Equador, encontra-se uma parte da Floresta
Amazônica. De acordo com “TERRA-I”, o país tem o título de campeão do
desmatamento na América Latina.
Espanha:
Por ser um território que sofre extremamente com o problema da seca, a Espanha prevê
graves problemas ambientas para os próximos anos, além de ser um dos países europeus
mais vulneráveis ao agravamento do efeito estufa, segundo estudos do ecologista Al Gore.
O Estado Espanhol criou o Ministério da Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio
Ambiente com o objetivo de administrar problemas ambientais, fortalecendo a luta
contra as mudanças climáticas, os projetos de proteção dos patrimônios (da natureza, da
biodiversidade e do mar) e o desenvolvimento rural.
Estados Unidos:
Os Estados Unidos da América criaram, na década de 1970, a Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos, em que o Estado é encarregado de proteger a saúde
humana e o meio ambiente como um todo, desde os biomas terrestres até os recursos
hídricos. Além disso, trata-se de um país que conta com cerca de 58 parques nacionais,
florestas e áreas naturais preservadas pelo governo federal. Contudo, grande parte do
território norte-americano é utilizado para a perfuração de poços de petróleo e gás natural,
mineração e exploração madeireira e pecuária.
Filipinas:
O país, mal localizado geograficamente, é alvo de diferentes desastres naturais, o que o
deixa em péssimas condições quanto à proteção ambiental. As Filipinas não têm
quaisquer vínculos direto com a Floresta Amazônica.
França:
Em 2014, a República da França deu início a uma política de incentivo a ciclistas,
pagando pessoas que passaram a ir trabalhar de bicicleta, fazendo uso das ciclovias e
diminuindo as emissões de dióxido de carbono. Em 2017, o governo francês iniciou uma
investigação sobre a Renault pelas suspeitas de que seus carros com motores a diesel
sejam muito mais poluentes do que alegam ser. A França teve um sério problema com a
preservação de suas florestas e, a partir disso, criou um Código Florestal muito bem
13

estruturado e funcional. Existem pensadores brasileiros que defendem a reformulação do
código brasileiro baseado no francês por ser muito eficiente. Em julho de 2017, o ministro
francês da Transição Ecológica anunciou que, em seu plano do meio ambiente para os
próximos 5 anos, qualquer produto importado que contribua para o desmatamento
mundial, principalmente em relação a Amazônia, terá sua entrada no país bloqueada.
Além disso, o país possui domínio sobre a região da Guiana Francesa, que detém parte
da Amazônia, por isso, a França é de grande importância nesta questão.
Guiana:
A zona mais populosa da Guiana é a faixa litorânea. O interior do país é ocupado pela
densa Floresta Amazônica. Mediante incentivos econômicos apropriados para manter
baixo o desmatamento desta área, a Guiana poderia evitar emissões globais de dióxido de
carbono equivalentes a 1,5 giga tonelada por ano. Entretanto, esse bioma está em grande
perigo devido à mudança climática, mesmo com os esforços na luta contra o aquecimento
global durante o governo de Bharrat Jagdeo (1999-2011). Durante seu mandato, avançou
uma estratégia de desenvolvimento baixo de CO2, propôs a criação de uma plataforma na
qual as nações em desenvolvimento, como seu país, não fossem vistas como simples
“receptoras de ajuda”, mas como sócias na busca por soluções climáticas – seu projeto foi
amplamente apoiado pela comunidade internacional.
Greenpeace Brasil:
O Greenpeace Brasil é o braço do Greenpeace no Brasil. No Brasil, a organização se
instalou em 1992, por ocasião da Eco-92. Sua atuação envolve protestos e ativismo pelo
meio ambiente. A participação do Greenpeace no Brasil não se resume à sua grande
preocupação com a escalada nuclear: a dilapidação dos recursos naturais da
Amazônia também atrai atenção especial da organização.

Instituto Socioambiental
O Instituto Socioambiental (ISA), criado em abril de 1994, é uma associação que
propõem soluções integradas às questões sociais e ambientais e tem como principal
objetivo defender os bens e direitos sociais (incluindo os povos nativos de todo o Brasil),
coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e aos direitos
humanos de todos. Portanto, o ISA, em parceria com outras organizações, busca
desenvolver programas e projetos que amenizem tais problemáticas.
Japão:
A poluição ambiental no Japão tem acompanhado a industrialização do mesmo, desde
meados do século XIX. Na metade do século seguinte, ocorreram diversos casos de
doenças devido ao excesso de tal poluição, sendo que, logo após, foram implementadas
medidas rigorosas de proteção ambiental. Desde então, o país conseguiu diminuir
significativamente tais problemas. Em conjunto com o G-7 e algumas grandes ONGs de
preservação ambiental, o Japão conseguiu fazer com que a Amazônia fosse o único
objeto de intervenção do ambientalismo internacional por meio do Programa Piloto para a
Proteção das Florestas Tropicais (PPG-7) e de projetos multilaterais que se preocupam
com a biodiversidade, desflorestamento e mudanças climáticas.

Peru:
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O Peru é um país sul-americano, limitado ao norte pelo Equador e pela Colômbia, a leste
pelo Brasil e pela Bolívia e ao sul pelo Chile. As principais atividades econômicas incluem
a agricultura, a pesca, a exploração mineral e a manufatura de produtos têxteis. Seus
principais problemas ambientais são desmatamento, poluição do ar na capital (Lima),
erosão do solo, poluição dos rios e águas costeiras. A mineração é uma bomba-relógio
ambiental e social para o Peru, que afeta a saúde e o bem-estar da população, tendo o
governo já declarado estado de emergência por contaminação ambiental. A Amazônia
peruana é uma das áreas com maior biodiversidade e endemismos do planeta, sendo
também considerada uma das regiões mais preservadas do mundo.
Madagascar:
Madagascar é um país africano e a 4ª maior ilha do mundo. O isolamento geográfico da
ilha favoreceu o desenvolvimento de espécies únicas de flora e fauna, porém, nas últimas
décadas, práticas predatórias ao meio ambiente têm provocado intensa destruição e
ameaçado a existência de várias espécies. O país é um dos mais pobres do mundo e tem
sua economia sustentada pela prática agrícola.
México:
O México atua, por meio da SEMARNAT e da PROFEPA, com diversos programas
ambientalistas de combate à exploração ilegal de madeira, com fiscalização do governo
Federal e estadual. Objetivam erradicar o crime organizado ali presente, desmantelando
serrarias clandestinas dos principais madeireiros, limitar o desmatamento préestabelecendo as áreas permitidas com apoio das forças de segurança, além da redução
dos centros de armazenamento ou transformação de madeira. Para combater crimes
ambientais também faz uso de uma política de incentivo à participação do cidadão,
buscando envolver os proprietários de recursos e a sociedade natural e civil no
acompanhamento e proteção deles e que, como medida preventiva, favorecem a inibição
da exploração madeireira ilegal.

Noruega:
Sendo o 15º maior produtor de petróleo do mundo, a Noruega é indiretamente um grande
contribuinte para o aquecimento global, devido à sua grande queima de combustíveis
fósseis. Acabou por decidir “compensar suas ações”, se comprometendo com a “salvação
da Floresta Amazônica”. Porém, em 2017, o país decidiu cortar R$166 milhões do Fundo
Amazônico devido à taxa de desmatamento do ano anterior, que chegou a ser o pior
índice desde 2008, ano de criação do Fundo.
Reino Unido:
O Reino Unido tem, nos últimos anos, sofrido com altos níveis de poluição atmosférica
devido à uma mistura entre gases tóxicos de todo o continente europeu e uma tempestade
de areia advinda do Deserto do Saara. Tal problema é um fenômeno meteorológico
natural. Não obstante, o Reino Unido também possui uma fauna e flora muito
heterogêneas, com bastante biodiversidade.
Suriname:
No Suriname, a exploração clandestina de minerais é muito preocupante para o governo
federal devido à possibilidade de poluição das águas por conta do Mercúrio envolvido no
garimpo. Parte do território surinamês é coberto pela Floresta Amazônica.

Venezuela:
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Nos últimos 15 anos, a Venezuela tem sido o país da América Latina com as maiores
taxas de desmatamento. Além disso, o país gera muito lixo, estando entre os primeiros na
lista de resíduo gerados por pessoa. O país não tem leis ou projetos notáveis próAmazônia.

16

Proposta de Discussão
Com base nas informações apresentadas, o comitê da UNESCO na V SiP
tem o intuito associar as recentes polêmicas que envolvem a Floresta Amazônica
com o valor ambiental, econômico e social deste bioma. Além disso, propõe-se que
haja discussões acerca da pesquisa e exploração consciente da região, a partir de
pontos de interesse e intersecção dos países envolvidos. Visa-se, também, grande
participação dos países que têm, em seu território, a Floresta, já que estes
possuem soberania sobre a região.
Por se tratar de um comitê futurista e alternativo, pretende-se que os
delegados trabalhem com projetos que sigam com a política externa e ambiental
de suas respectivas nações, porém de modo mais flexível e criativo por se tratar de
um tema inovador e pouco difundido.
A Mesa Organizadora sugere que sejam feitas pesquisas, especialmente
nas referências citadas neste arquivo, para que os delegados fiquem por dentro do
assunto. Este guia serve como orientação e, portanto, encoraja-se que outras
referências também sejam utilizadas. Os contatos da mesa estarão disponíveis
para
qualquer
dúvida
e
esclarecimento.

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DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL
O Documento de Posição Oficial do país deverá expressar a posição da nação
em relação à Crise das Superbactérias, salientando as possíveis fragilidades na esfera
de controle de doenças e a situação em que o país se encontra diante a crise.
O DPO deverá ser elaborado de acordo com as normas Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT):
• Times New Roman, 12.
• Espaçamento Simples
• Texto Justificado
• Margens: 2cm x 2cm x 2cm x 2cm
• Nome oficial do país, em caixa alta e negrito, centralizado
• Símbolo do comitê no canto superior esquerdo
• Brasão de Armas ou Emblema Nacional no canto superior direito
• Assinatura do delegado no canto inferior direito
O documento deve ter no máximo uma página e conter as seguintes
informações
Histórico de superbactérias no país;
Medidas tomadas pelo governo para conter a propagação de doenças
causadas por superbactérias;
Possível desenvolvimento de pesquisas sobre o tema.
Trata-se de um documento acadêmico, então não use expressões coloquiais.
Lembre-se de ser coerente a política externa do país e ater-se a ela durante os
debates. Os DPOs serão recolhidos na primeira sessão do primeiro dia - documentos
recolhidos após a primeira sessão terão descontos na pontuação. Somente serão
recolhidos no primeiro dia.

18

Bibliografia
http://www.sosamazonia.org.br/conteudo/2016/07/14/projetos-com-foco-na-recuperacao-de-areasdegradadas/
http://www.oeco.org.br/reportagens/25697-de-olhos-voltados-a-amazonia-venezuelana/
https://www.infoescola.com/ecologia/amazonia-legal/
https://super.abril.com.br/ideias/os-gringos-querem-a-amazonia/
https://uc.socioambiental.org/programas/projeto-radam
http://floresta-amazonica.info/floresta-amazonica/historia-da-amazonia.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/25/politica/1506372008_097256.html
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4nia
http://www.portalbrasil.net/reportagem_amazonia.htm
http://www.cnbbsul1.org.br/diacono-partilha-a-missao-na-amazonia/
http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2017/09/amazonia-e-obsessao-de-temer-de-vender-opais-aos-estrangeiros.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/25/politica/1506372008_097256.html
https://uc.socioambiental.org/programas/projeto-radam
http://floresta-amazonica.info/floresta-amazonica/historia-da-amazonia.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internacionaliza%C3%A7%C3%A3o
http://queconceito.com.br/partilha
http://floresta-amazonica.info/floresta-amazonica/importancia-da-amazonia.html
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/ameacas_riscos_amazonia
/
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-08/desmatamento-na-amazonia-cai-21-masaumenta-22-em-unidades-de-conservacao
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Hidreletricas-na-Amazonia-um-mau-negocio-para-oBrasil-e-para-o-mundo/

https://marsemfim.com.br/amazonia-e-sua-importancia-para-o-mundo/

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Guia de Estudos - UNESCO VSIP 2017 OFICIAL.pdf - página 1/19
 
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